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5 itens que você precisa enfrentar ao abrir um escritório de advocacia


Você se formou recentemente em Direito ou já vem atuando como advogado autônomo, mas tem a latente vontade de montar seu próprio escritório? Como, muitas vezes, esse sonho esbarra na dificuldade de entender e vencer a burocracia para efetivamente colocar a ideia em prática, que tal não ser mais uma das vítimas da papelada ao descobrir de antemão alguns detalhes que certamente serão enfrentados na hora da decisão? Assim você já pode começar a pensar no que fazer para tomar o caminho mais apropriado! Então confira agora mesmo nossas dicas no post de hoje:

Analise os papéis dos sócios

É fundamental ter em mente, antes mesmo da abertura do escritório, não só quem vai militar ao seu lado, mas também as atribuições de cada um dos sócios do empreendimento. Isso não é interessante apenas por questões organizativas e de divisão de lucros e afazeres internos, mas porque cada sócio apresenta competências e aptidões diversas, as quais poderão ser bem aproveitadas em algumas situações específicas.

Às vezes, um advogado é excelente na captação de clientes, enquanto um outro é altamente hábil na administração financeira e na delegação de tarefas de gestão do local, por exemplo. Dessa forma, a definição dos papéis e das funções de cada sócio será importante para facilitar o cumprimento dos serviços oferecidos e potencializar o crescimento do escritório.

Defina sua área de atuação

Além dos papéis de cada sócio, é conveniente demarcar a área de atuação a partir das preferências de cada um. Vale ressaltar que, como a especialização é muito valorizada no mercado jurídico, a experiência maior em algumas disciplinas certamente construirá uma determinada reputação na área. Já a generalização, pelo contrário, pode, muitas vezes, impedir o aprofundamento natural em certos assuntos e temas jurídicos, deixando tudo muito raso e sem o devido embasamento.

Escolha o local e monte a infraestrutura

O escritório precisa se instalar em uma sala ou imóvel pelo qual você e seus sócios possam pagar, certo? Mas ainda há outros aspectos que devem ser pensados, como a acessibilidade dos clientes e o nível de respeitabilidade do edifício, por exemplo. Afinal, até a aparência e a roupagem do local são relevantes para a captação de clientes.

Nesse cenário, ao escolher o lugar, pense também em seu público-alvo, ou seja, nas pessoas que você pretende atingir, considerando a visibilidade do local e sua vizinhança. Reflita também sobre o conjunto de equipamentos e artefatos — computadores, mesas e cadeiras, arquivos e material de escritório, entre outros — de que deverá dispor a fim de que os serviços sejam cumpridos da melhor forma possível.

Regularize o escritório na OAB

Quando o advogado vai atuar em sociedade, deve criar uma pessoa jurídica, cuja nomenclatura deve respeitar os ditames do Estatuto do Advogado e o Código de Ética da Advocacia. É preciso criar o contrato social e registrá-lo na OAB da comarca em que o escritório será instalado, onde os sócios atuarão.

Nessa hora, vale a pena contar com o auxílio de um profissional de contabilidade para solicitar inscrição no CNPJ e requerer a documentação necessária para o escritório funcionar de forma regular. Para isso, nada melhor que um especialista no assunto, não concorda?

Cuide das demandas fiscais e de funcionamento

Busque um contador que tenha um maior conhecimento na abertura de escritórios jurídicos e que seja de sua confiança. Ele poderá requisitar as informações necessárias e assessorar quanto à documentação pertinente, assim como quanto à futura contabilidade do escritório.

O CNPJ é requerido na Receita Federal e o alvará de funcionamento é pedido no Poder Executivo municipal. E lembre-se de que, para que haja a devida regularidade fiscal do escritório, devem ser recolhidos adequadamente o ISS, o INSS e o Imposto de Renda.

No mais, para agilizar em relação à documentação e aos trâmites mais burocráticos do processo, que tal contar com o apoio de um advogado correspondente? Corra atrás de clientes enquanto esse profissional corre atrás da papelada! Não parece mais produtivo?

Conrado Ramazini
Perito Contábil
CRC SP260301

Formado em Ciências Contábeis (2011), atuando como Perito Contábil Assistente e Judicial desde 2012, após diversas experiências nas áreas financeira e administrativa.

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