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Por que o pedido do meu cartão de crédito foi negado?


Contar com um cartão de crédito na carteira facilita (e muito!) a vida e a forma de fazer compras. Isso porque com esse plastiquinho personalizado o consumidor pode parcelar e definir a data de vencimento da fatura na melhor época do mês para o seu bolso.

No entanto, não são todos os clientes que conseguem solicitar esse produto visto que 80% dos pedidos de cartão de crédito realizados pela internet são negados. Mas quais são os motivos da não aprovação?

Para responder essa pergunta, fizemos um post especial com todos os fatores usados pelos bancos na hora de não autorizar a emissão de novos cartões na praça. Mas para começar: é difícil ter um cartão de crédito no Brasil?

Não. No Brasil existem mais de 700 milhões de cartões emitidos (tanto de débito como crédito) o que representa uma média de 3,5 cartões para cada brasileiro e o país é um dos maiores mercados em número de transações realizadas com cartões.

Mas se atualmente a oferta de crédito é amplia, a sua REAL concessão é limitada. Ou seja, não é porque você pode solicitar diversos tipos de cartões de crédito que eles efetivamente serão aprovados e enviados até a sua residência.

Entre os principais motivos para a não aprovação do pedido de cartão pela internet estão: 1. Dados incorretos ou falta de documentação Ao fazer o pedido do seu cartão de crédito, é muito importante que todos os dados informados estejam corretos principalmente aqueles relacionados à renda. Isso porque ao enviar a solicitação, o banco emissor revisará todos os dados do cliente e se encontrar informações divergentes pode cancelar automaticamente o pedido.

É por isso também que quando for pedido que o cliente anexe comprovantes de renda ou outros documentos ele deve enviar todas as cópias exigidas, já que a entidade bancária pode decidir não aprovar o pedido apenas porque a documentação está incompleta. 2. Nome “sujo”: SPC ou Serasa Cliente com nome sujo na praça não consegue solicitar um cartão de crédito! Essa regra é simples e não existe exceção. Isso acontece porque os bancos escolhem perfis de bons pagadores para liberar crédito e pagamento posterior, mas se o cliente não honra com as suas dívidas a entidade bancária não se arrisca a ficar no prejuízo.

Ou seja, com o nome no SPC ou Serasa o pedido do cartão de crédito não será aprovado. Isso porque as entidades financeiras buscam perfis de bons pagadores e eles decidem se assumem o risco de aceitar clientes com um histórico de mau pagador para o banco. 3. Histórico de dívidas, mesmo com o nome “limpo” Agora bem, você já não está com o nome no SPC ou Serasa porque quitou todas as suas dívidas e decidiu solicitar um cartão de crédito para fazer compras parceladas. Nesse caso, a probabilidade de que um banco conceda um cartão de crédito ainda é reduzida porque o histórico de dívidas (mesmo que seja coisa do passado) não entrega confiança.

Ser um mau pagador influencia diretamente a que o banco negue o seu pedido de cartão porque mesmo nos casos de dívidas que caducaram (o seu nome não consta no SPC ou Serasa) ainda existe o histórico financeiro como um cliente que não realizou pagamentos.

Mas se o cliente for correntista do banco no qual está solicitando um cartão de crédito, isso pode facilitar o processo já que a entidade conhece o perfil de movimentação bancária e responsabilidade com os pagamentos. Nesse caso, o ideal é solicitar cartões de crédito com o limite baixo e depois de alguns anos pedir que ele seja aumentado de acordo com a sua renda atual. Aqui o conselho é ter paciência! 4. Valor da renda informada inferior ao mínimo exigido

Ao solicitar um cartão de crédito pela internet você deve conferir todos os critérios exigidos para a concessão do produto, principalmente o valor da renda mínima mensal solicitada. O valor exigido para os cartões nacionais e internacionais não são iguais, isso porque o produto está pensado para diferentes perfis de clientes.

Nesse caso, para os cartões de crédito nacionais (aqueles que você só pode utilizar dentro do Brasil) o valor da renda mínima exigida é inferior e em muitos casos é pedido a comprovação de renda igual ou superior a um salário mínimo.

Já nos casos dos cartões de crédito internacionais (que podem ser utilizados em todos os países) a renda mínima exigida é mais elevada porque as taxas desse produto também são mais altas. 5. Perfil de risco do cliente considerado alto Ao solicitar um cartão de crédito, o banco realiza uma análise do seu histórico e perfil financeiro. Esse processo pode levar até 30 dias e após esse processo o banco decide se emite ou não o cartão de crédito para o cliente. O critério é exclusivo do banco emissor!

Um dos fatores para aprovação está relacionado diretamente ao perfil de risco de cada cliente. Nesse caso, se o cliente tem um perfil de risco baixo (costuma honrar todos os pagamentos) o banco aprova o pedido do cartão de crédito sem pestanejar. Mas, se o cliente possui um histórico de dívidas (mesmo que no momento estejam sanadas) o banco assume que esse cliente apresenta um perfil de risco alto e pode sim negar a solicitação do produto ou fornecer um limite de crédito baixo.

Outro fator depende do estilo de clientes que a entidade bancária deseja atrair. Nesse caso, o cliente pode ser um bom pagador, mas ao ter uma renda mais baixa o banco emissor não aprova a solicitação porque busca outro perfil de cliente. Defina o seu perfil econômico Lembre-se: ter um bom perfil econômico leva tempo. Por isso, evite comprar por impulso e não assuma parcelas altas para não correr o risco de entrar no vermelho. Mesmo que leve um pouco mais de tempo, os bons pagadores sempre são recompensados.

Agora, se o seu cartão de crédito foi negado você pode fazer uma nova solicitação com outra entidade. Os critérios de aprovação nem sempre são os mesmos e você pode ter mais sorte na segunda tentativa.

Com ComparaOnline você pode solicitar um cartão de crédito sem sair de casa. Para isso basta acessar o nosso formulário e escolher o produto que melhor se ajusta ao seu perfil e bolso. ;)

Conrado Ramazini
Perito Contábil
CRC SP260301

Formado em Ciências Contábeis (2011), atuando como Perito Contábil Assistente e Judicial desde 2012, após diversas experiências nas áreas financeira e administrativa.

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